Digievolução, RPG e a Digievolução do RPG. *-*
Quem já compareceu a um evento de animes, jogou algum dos RPGs massivos – dominantes dos pré/adolescentes - da Level Up, ou sabe o mínimo do mundo dos games não pode contestar a afirmação a seguir: “ Anime e RPG são isso: ‘H’”. Não a letra “H”, me refiro a duas coisas ligadas intimamente uma com a outra. Para entender melhor o assunto desvie por um momento seus olhos de monitor ( calma, só por um momento, não vai doer ) e cruze o dedo indicador com o médio. Fez isso? Parabéns! Você têm nas mãos, litaralmente, um exemplo da relação de anime e RPG ( e talvez também tenha descoberto que possui cinco dedos ).
No entanto, ainda há muitos mestres por aí que desconhecem o baú de histórias insanas, inteligentes, sagazes, safadas e “Sephiroths” que os animes podem apresentar, e que toda essa insanidade, inteligência, sagacidade e safadeza pode transformar-se... no quê? Perda de massa cinzenta do cérebro? Zumbificação? Também. No nosso caso, toda essa carga viva de pura criatividade nipônica, presente nos animes, pode transformar-se principalmente em RPGs, é claro.
Apesar de o RPG, em seus termos técnicos, ter se originado na terra do Tio Sam, foi na cultura japonesa, revelada nos animes, que este amado jogo encontrou um de seus mais reluzentes berços de ouro, senão “O Berço”.
A fantástica afinidade do anime com RPG pode-se dar ao fato de os dois possuírem uma independência e liberdade lúdica notórias. A personalidade ricamente trabalhada dos personagens, e os enredos, muitas vezes épicos, mas no geral tão variados que chegam a dar dor de cabeça, dos animes, mostram-se perfeitos para adaptações no mundo ilimitado do RPG.
Desde os clássicos de ficção científica que desencadearam a indústria dos animes, nos anos setenta e oitenta, como Astroboy e Patrulha Estelar, até os heróicos de medieval fantasia como o célebre Claymore, e o divertido Slayers.
Não próximas semanas, falaremos um pouco mais sobre a grande indústria da animação japonesa ( forma nérdica de falar anime ) e suas possíveis aplicações ao universo do RPG, tanto eletrônico, quanto tradicional.
Espero, além de tudo, que com as matérias seguintes, os mestres não vejam possíveis bons RPGs apenas em animes de massa como Naruto ou Bleach, mas também na tênue, mas crítica, ação de animes minimamente falados, mas tão gloriosos quanto os que o são, como Cowboy Bebop, Lain e Ergo Proxy.
Próxima quinta, “O Início da Jornada interminável de Ash Ketchum”.
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