A neve fria e densa dificultava a passagem por aquele cemitério.O medo ainda piorava.E o fato de que nunca mais o sol nasceu no lugar também fraqueja os guerreiros.Quem saberá as pessoas que estão mortas dentre de cada uma dessas tumbas.Tantas vidas que passaram,tantos acontecimentos que vivenciaram e tudo foi mergulhado em metros de terra.Desde então o local vive num eterno e solitário inverno.
A estrutura gigante no meio do cemitério parecia ser a única coisa que pregava uma esperança onde só há morte.
Evidente que a tal estrutura seria um Claustro;um Mosteiro.Um lugar de salvação e desapego ao campo etero-físico acabou por virar um terreno fúnebre,onde os bravos podem sentir seus dedos gangrenarem,pelo frio e pelo medo,e não importa a curiosidade do que estiver escondido através daquela arcada,ninguém se aventurou.Os relatos locais dizem que a necrópole maldita ainda respira,ainda geme,ainda vive.
“Aqueles que tentam entrar no lugar,são jogados contra a maldição,mãos invisíveis vão lhe agarrar,perderá sua visão,fique longe de lá,onde a vida não existe,só a morte está.”-Cantam as crianças,música que aprenderam dos pais,que aprenderam de seus pais,e que há gerações de muitas famílias aparece.”Só a morte está”.
0 comentários:
Postar um comentário